União Europeia investe 200 mil milhões na corrida à Inteligência Artificial

Por António Guimarães 1 min de leitura
União Europeia investe 200 mil milhões na corrida à Inteligência Artificial

Na passada terça, durante o AI Action Summit em Paris, a União Europeia anunciou que irá investir massivamente na investigação de Inteligência Artificial. O anúncio foi feito por Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia. A presidente explicou que além do investimento já feito de 50 mil milhões euros, foram adicionados mais 150 mil milhões, totalizando 200.

Estes fundos foram fornecidos pela European AI Champions Initiative, através de uma coletiva de investidores privados que inclui gigantes como Siemens, Philips, Spotify, Volkswagen e muitas outras.

Ursula von der Leyen afirma que o objetivo é tornar a Europa numa pioneira no que toca a Inteligência Artificial e tornar a IA parte da vida europeia.

Ouço com demasiada frequência que a Europa está atrasada na corrida à Inteligência Artificial, comparativamente aos Estados Unidos e China. Discordo, a corrida está longe de terminar. A Inteligência Artificial vai melhorar o nossos sistema de saúde, incentivar inovação, investigação e potenciar a nossa competitividade. Queremos que a IA seja uma força para o bem e para o crescimento - Ursula von der Leyen.

Investimento irá financiar o treino de modelos de IA

Este investimento massivo tem o objetivo de acelerar a construção de "giga-fábricas" necessárias para o desenvolvimento e treino de modelos de Inteligência Artificial no território europeu. Anteriormente, o presidente francês Emmanuel Macron já tinha mencionado um investimento de 109 mil milhões de euros no desenvolvimento de IA em França. Inclusive, Macron comparou esse investimento ao de Donald Trump no projeto Stargate, um centro de dados de IA onde foram investidos cerca de 500 mil milhões de dólares.

Desta forma, União Europeia pretende apanhar a China e Estados Unidos no desenvolvimento de infraestruturas de Inteligência Artificial. Os Estados Unidos tem o ChatGPT, a China tem o DeepSeek. Qual será a aposta da União Europeia?