The Kominsky Method – A Vida pode ser um palco

Por Rute Ferreira 1 min de leitura
The Kominsky Method – A Vida pode ser um palco

Cada vez com mais créditos dados ao público, a plataforma de streaming Netflix tem na sua lista de séries uma criação de Chuck Lorre,”The Kominsky Method”.

Chuck sempre nos habituou a produções de qualidade e bom humor que se tornaram inesquecíveis, em muitos casos, desde a adolescência. Quem não se lembra de “Two and a Half Men”(Dois Homens e meio, 2003) e “The Big Bang Theory”(Teoria do Big Bang, 2007)?

“The Kominsky Method” tem como protagonistas dois veteranos da sétima arte Michael Douglas (Sandy Kominsky) e Alan Arkin (Norman Newlander), estes são os melhores amigos um do outro e ambos partilham diariamente as suas angústias, amores e desamores próprios da idade (embora não aceitem assim tão bem a condição de velhos, nem se vejam como tal).

De facto, fazem mais falta séries como esta, que divirtam sem perder a qualidade. Com um guião rico e dinâmico, que sustém na perfeição um episódio do princípio ao fim.

Parece que está tudo no lugar certo, os momentos de drama misturados com um pouco de humor negro, sem descaracterizar o que está acontecer mas não lhe dando a intensidade dramática que torne negativo.

É certo que dois atores como Douglas e Arkin, dão um contributo muito importante para que esta série resulte tão bem. Mas não seria possível de certeza ter uma série repleta de atributos tão bons sem um forte argumento como este.

É fácil passar um bom bocado a assistir “Kominsky” e ter logo vontade de ver outro episódio de seguida. Vale a pena.

Michael Douglas foi vencedor dos últimos Globos de Ouro na categoria de Melhor Ator de séries de TV – Comédia ou musical e “The Kominsky Method” venceu o Globo para Melhor Série de Comédia ou Musical.