O que é mais importante num computador para trabalho?

Por Bruno Dias 2 min de leitura
O que é mais importante num computador para trabalho?

Quando chega a hora de adquirir um computador destinado à produtividade, muitos centram a sua atenção nas especificações, como processador, placa gráfica e memória RAM. Mas serão essas as características mais importantes a ter em conta?

Teremos de abordar dois casos particulares: o de quem utiliza o computador para trabalhos leves, como tomar notas, edição de texto, alguma edição de imagem, pesquisa na web… e o de quem realiza tarefas que exigem mais da máquina, como edição de vídeo, renderizações 3D ou programação.

Para quem se revê na primeira situação, o processador e as especificações técnicas não devem de todo ser o ponto de partida ou fator determinante na escolha do equipamento. Conquanto que não se trate de um processador exageradamente antigo (por exemplo um Intel Celeron com 2 threads), certamente o hardware irá dar conta do recado.

O que mais contribuirá para o desempenho percetido no dispositivo é mesmo o armazenamento. Não me refiro à quantidade, mas sim à qualidade. HDDs estão fora de questão. Em pleno 2020, não é aceitável instalar o sistema operativo num HDD, servindo apenas como armazenamento secundário. EMMCs podem-se tolerar, desde que exista a possibilidade de adicionar um SSD mais tarde.

Já para quem possui necessidades mais exigentes, será razoável apostar num processador mais capaz (que não tem necessariamente de ser um i7 ou Ryzen 7) e pelo menos 8GB de RAM.

O fator mais importante e que muitos desprezam

Estando-nos a reportar a um aparelho que teremos de transportar diariamente, uma característica que merece especial atenção é sem dúvida o peso. Tal como nos smartphones, não existe uma relação direta entre o peso dos laptops e o tamanho da sua bateria, ou mesmo ecrã. Comece por encontrar um cujas dimensões e peso lhe agradem e informe-se depois acerca da autonomia, outro aspeto que também deve constar no topo da lista de prioridades.

Muitos deslumbram-se com as especificações do seu portátil mas esquecem-se que o aparelho falha naquilo que a sua própria designação pressupõe: portabilidade. Na maioria dos casos, esta simples característica deixará o utilizador mais satisfeito do que especificações de topo, que seriam dispensáveis para o seu tipo de utilização.