Jexi – E se uma assistente virtual nos comandasse a vida

Por Rute Ferreira 1 min de leitura
Jexi – E se uma assistente virtual nos comandasse a vida

“Jexi” é a nova comédia romântica de Todd Phillips, o também autor de filmes de sucesso como a “Ressaca” (2009) ou “Mães à Solta” (2016), que estreou no final do ano passado e já tem dado que falar.

Phil, cuja a interpretação fica a cargo de Adam Devine que tão bem conhecemos de comédias de sucesso, “O Estagiário”, é um jornalista que escreve listas dos dez mais (os dez gatos do mundo mais parecidos com o actor Ryan Gosling por exemplo), embora o seu sonho seja tornar-se num jornalista de redação famoso.

Este escritor é também um “geek”que depende da assistente virtual do seu telemóvel para quase tudo, e após conhecer Cate (Alexandra Shipp) vê-se obrigado a comprar um novo smartphone, smartphone esse que traz uma nova assistente virtual, que vai alterar a sua vida por completo!

“Jexi” (Rose Byrne) é o nome da assistente virtual, que tendo uma voz imponente e autoritária vai dominar a vida de Phil e a forma como ele tem de orientar (ou desorientar) o seu dia-a-dia.

Bem sabemos como atualmente, a tecnologia está presente na vida de cada um de nós a comandar-nos sem muitas vezes nos darmos conta, na maior parte do nosso tempo, e talvez por isso este filme se aproxime tanto da nossa realidade, sendo isso que nos cative nele. 

Todd Phillips já nos presenteou com comédias mais interessantes e que nos fazem rir com mais entusiasmo, no entanto, o facto do espetador poder achar que a personagem de Phil pode ser real, faz com que não se perca o interesse em “Jexi”.

Torna-se assustador e caricato ao mesmo tempo, pensar que um/a assistente virtual possa ter tanto domínio sobre cada um, independentemente do sistema operativo do smartphone (Android ou iOS) que se esteja a usar.

“Jexi” não é baseado em factos reais, mas podia ser, parece que o presente da tecnologia assim o está a ditar.