O modo anónimo de navegação do Google Chrome, um dos navegadores web mais populares que ganhou suporte ao GeForce Now em janeiro, é utilizado diariamente por muitas pessoas que pensam que, ao ativar o recurso, estão totalmente seguras – mas tudo indica que o modo especial que tem como destaque a privacidade reforçada ainda possui algumas “falhas”.
Uma destas, inclusive, motivou um processo bilionário contra a gigante das buscas, onde os demandantes acusam o navegador de rastrear utilizadores enquanto os mesmos estão com a navegação anónima habilitada. Uma ação coletiva motiva nos EUA alega que, apesar do recurso extra de privacidade, ainda assim o Google permite que alguns sites coletem informações pessoas dos utilizadores.

De acordo com o The Verge, a ação coletiva busca indenização, que foi apresentada originalmente em junho de 2020, busca indenização de pelo menos US$ 5 bilhões. Segundo a Bloomberg, um juiz federal dos EUA negou a moção da Alphabet (empresa dona do Google) para rejeitar este caso na sexta-feira, ao alegar que a firma não havia notificado os utilizadores de que o Google estaria a coletar dados no modo de navegação anónimo.
Com isso, é importante relembrar que o modo anónimo não torna utilizadores “invisíveis”, ou seja, eles ainda podem ser rastreados por alguns websites mesmo utilizando a camada extra de proteção. Um advogado do Google reforçou que a empresa declara claramente que mesmo nas guias anónimas, sites ainda podem coletar informações durante as sessões de navegação.
De acordo com ele, o recurso serve apenas para permitir que utilizadores possam navegar na internet sem que suas atividades sejam salvas no dispositivo – e realmente, o Chrome nos dá um aviso claro sobre a prática de coleta de dados quando abrimos uma aba anónima, mas é importante lembra que a informação ainda pode ser acessada por páginas, provedores de internet, operadoras de telefonia, empresas, escolas e mais.