A Apple apresentou a nova versão do seu headset de realidade mista, o Vision Pro, agora equipado com o chip M5. A promessa é simples: muito mais potência, mas o mesmo preço elevado. O novo processador M5 traz um aumento de cerca de 10% na densidade de píxeis dos ecrãs micro-OLED, o que se traduz em imagens mais nítidas e cores mais vivas.
A GPU (unidade gráfica) passa a contar com dez núcleos e suporte para ray tracing, oferecendo um realismo superior nas sombras e reflexos, especialmente em jogos e aplicações de design.

A taxa de atualização também sobe para 120 hertz, garantindo uma fluidez mais natural e reduzindo o efeito de arrasto nas cenas rápidas. A Apple afirma ainda que as experiências de realidade aumentada e as tarefas de inteligência artificial, como as Personas ou o vídeo espacial, são agora até 50% mais rápidas.
No campo da autonomia, o Vision Pro com M5 aguenta cerca de duas horas e meia de uso geral e até três horas de reprodução de vídeo. Há também uma nova banda de cabeça em malha dupla, concebida para distribuir melhor o peso do dispositivo, que ronda entre 600 e 650 gramas. Esta nova tira será vendida separadamente por 99 dólares.
Apesar das melhorias, o preço mantém-se inalterado: 3500 dólares. Continua a ser um produto de nicho, pensado para profissionais criativos, programadores e entusiastas de tecnologia com bolsos fundos. As pré-encomendas já estão disponíveis e o novo Vision Pro começa a chegar às lojas a 22 de outubro, nos Estados Unidos.
Com mais potência, melhor imagem e um ajuste mais confortável, a Apple mostra que o Vision Pro ainda é uma aposta séria no futuro da computação espacial — mesmo que esse futuro continue reservado a poucos.